O IBGE divulgou o IPCA (Índice nacional de preços ao consumidor amplo) do mês de novembro de 2020. Em janeiro desse ano o IPCA foi de 0,26% e ao longo do ano, o IPCA vem com um viés de alta, e em novembro o índice ficou em  0,89%. A inflação acumulada nos últimos 12 meses chega a 4,31%, acima do centro da meta projetada pelo governo de 4% ao ano. Ainda segundo o IBGE, a inflação dos alimentos e bebidas chegou em  novembro a 2,54%. Entre as regiões metropolitanas pesquisadas, Brasília foi a que apresentou a menor variação: 0,35%.

O IPCA é o indicador oficial de inflação no país, engloba mais de 400 itens como alimentação e mede a variação de preços de estabelecimentos varejistas, concessionárias de serviços públicos, prestadores de serviços e domicílios. Sua abrangência envolve famílias com renda entre 1 a 40 salários mínimos e residentes nas principais regiões metropolitanas do país, incluído o Distrito Federal. O período de coleta de preços é entre o dia 1º e 30º dia de cada mês.

Bom, uma coisa é o IPCA, índice oficial de inflação do país, o outro é a verdadeira inflação ou inflação real, aquela que está no nosso bolso.  A startup brasiliense Pricebook!  www.pricebook.com.br divulgou alguns dados que demonstram a variação de preços de alguns produtos no Distrito Federal no período entre mar e nov 2020. Esses dados refletem as movimentações ocorridas na sua base de dados.

Como exemplo, destacamos a variação de preço do arroz tipo 1, que chegou a 76,59% e do feijão carioca, com 54,52% no período. Outros produtos como o leite integral, variou bem menos, mostrando algo em torno de 9,12%; contudo, os leites tipo semi desnatado e sem lactose, variaram respectivamente 37,17% e 34,17%. Na categoria de produtos de limpeza, o detergente de 500ml e limpador multiuso variaram 35,66% e 33,44% respectivamente. Destaque para o papel higiênico, que variou somente 6,71%.

Considerando que o ano de 2020 foi e está sendo um ano atípico e difícil para muita gente, qualquer variação de preços, mesmo de um único digito impacta diretamente no orçamento das famílias. Imagine o peso da variação do arroz (76,59%), que é um item básico da cesta de produtos da  grande maioria das famílias brasileira no orçamento familiar, principalmente aquelas de renda mais baixa? Enorme, não é?

“Na verdade, temos muito pouco ou nenhum poder de influência sobre o aumento de preços nos vários setores como, por exemplo: alimentação, serviços, transporte etc., então, na prática, o que nos resta é pelo menos acompanhar os preços dos produtos e serviços que nos cercam e tentar encontrar mecanismos para que possamos fazer escolhas mais convenientes para nosso bolso”, explica o CEO Paulo Melo.

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