Águas Claras é uma das mais jovens cidades do Distrito Federal e agora vai passar por um desmembramento importante. A criação da Região Administrativa de Arniqueira, aprovada pela Câmara Legislativa, vai cortar a cidade em dois pedaços. A RA-X, de Águas Claras, será resumida à área vertical e poucas quadras residenciais mais antigas, próximas à EPTG. Com isso, esta Região Administrativa fica praticamente sem serviços públicos. Com exceção da creche, não há escola públicas na área, tampouco postos de saúde, delegacia, Na Hora, cartório ou mesmo uma seda da Administração Regional (atualmente funciona em um prédio alugado).

Não é possível construir qualquer prédio público ou passar a oferecer um serviço sem antes projetar ouvindo a população. O próprio governador Ibaneis Rocha já reclamou que é muito difícil investir nas cidades justamente por falta de projetos. Pensando nisso, a deputada Julia Lucy, do partido Novo, decidiu investir em projetos sob demanda da população. A deputada comprometeu-se a destinar recursos para a elaboração de projetos ainda em seu primeiro ano de mandato, para que nos três nãos restantes possa indicar emendas parlamentares ao orçamento da Administração de Águas Claras e lutar por recursos de outras fontes para que sejam realizados.

O primeiro passo é ouvir a população. Para isso, a deputada convocou uma audiência pública da Câmara Legislativa no dia 18 de setembro, no Colégio La Salle.  O objetivo da sessão é debater a realidade da cidade, suas necessidades e demandas. Desta audiência serão elencadas as prioridades e construídos os planos de ação para os próximos quatro anos.

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Por meio de suas redes sociais, Júlia Lucy chamou a população a apontar os principais problemas da região. A dificuldade com transporte público foi apontada por praticamente todos os seguidores que se manifestaram. Entre as outras deficiências da cidade, estão a falta de escolas públicas, a ausência de Postos de Saúde e delegacias. As calçadas quebradas e as ruas esburacadas também despontam entre as críticas dos moradores. E, como não poderia deixar de ser, o trânsito pesado e as dificuldades para estacionamento.

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