Patrícia Rebelo dos Santos é um exemplo de determinação, garra e coragem e não teve medo de começar de novo, quando subitamente viu sua vida profissional e tudo que investira desmoronar da noite para o dia. Aos 54 anos começou tudo de novo e hoje é a proprietária da marca Águas Claras Mídia, um forte veículo de comunicação da cidade que está presente em todas as redes sociais e quinzenalmente uma edição impressa é distribuída gratuitamente em Águas Claras.
Patrícia nasceu em Salvador, mas foi criada no Rio de Janeiro onde viveu por 30 anos. No Distrito Federal está há 21 anos, sendo 10 em Águas Claras, cidade que ela escolheu para se reorganizar financeiramente e acabou se apaixonando. “Fiquei impressionada com a semelhança de Águas Claras com a Barra da Tijuca no Rio, a facilidade para se locomover a pé e encontrar tudo que precisa. Apesar dos prédios altos, as pessoas são colaborativas, generosas, em sua maioria são unidas – é uma cidade metropolitana com ar de interior. Eu amo de paixão morar aqui”, destaca a empresária.
Nesse Dia Internacional da Mulher, Patrícia Rebelo relembra com prazer o dia mais importante da sua vida, o lançamento do Águas Claras Mídia. “Foi e está sendo o momento mais especial da minha vida, nunca poderia imaginar o sucesso que ele está fazendo, quantas pessoas generosas estão à minha volta me ajudando, e juntos podemos ajudar outras pessoas através de projetos sociais”. A empresária é a idealizadora do Ativ-idade, um projeto voltado para idosos acima de 50 anos, que se reúnem no Shopping Felicittá e todos os dias participam de oficinas de artesanato, aula de informática, de dança e ginástica gratuitamente.
Patrícia busca parcerias entre os comerciantes da cidade e consegue voluntários para ministrar as oficinas e comércios que oferecem desconto para os idosos, o grupo Ativ_idade também organiza passeios e almoços todos os meses. Recentemente a empresária conheceu o projeto “Banho do bem” e ficou apaixonada pela ideia. O “Banho do bem” é um ônibus adaptado com banheiros que oferece aos moradores de rua a oportunidade de fazer sua higiene pessoal, com shampoo, condicionador, sabonete, escova de dente, creme dental e uma troca de roupa limpa. Antes disso, o morador de rua pode cortar os cabelos. “Estou com o pensamento fixo nisso e desejo muito em breve concretizar esse projeto”, conta Patrícia Rebelo.

Mais projetos
Além destes, Patrícia participa do projeto “jantinha do bem”, “achados, perdidos e doações de animais”, e outros que ela idealiza e busca ajuda dependendo da necessidade da comunidade. “Grande parte do sucesso desses projetos se deve à generosidade dos moradores de Águas Claras e uma ferramenta muito útil, que são as redes sociais e os grupos do Whatsapp”, aponta a empresária.
Realizações e conquistas como estas são realidade na vida das mulheres deste século, graças às batalhas travadas no passado. E toda mulher bem sucedida tem as suas inspirações. Para Patrícia Rebelo, uma grande personalidade mundial que deve ser observada por todos é a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, “uma mulher de poder e extremamente humilde, uma característica muito difícil de manter quando se tem poder e fama”, ressalta. E, próxima de si, Patrícia é agraciada pelo exemplo de vida da amiga Marta Zimpeck, com lágrimas nos olhos e voz embargada, ela diz: “Somos amigas há 42 anos, ela é o meu pilar, me ajuda nos momentos mais difíceis com sua espiritualidade, é uma mulher de fibra que passou por vários perrengues e conseguiu superar todos eles, muitas vezes sozinha e hoje comemoro com ela a vida estável e bem sucedida que conquistou.”
Na opinião da empresária, no Dia Internacional da Mulher a classe tem muito mais a comemorar do que reivindicar. “Eu jamais teria a liberdade de fazer o que faço hoje se fosse na época da minha mãe, por exemplo, e acho também que muitas mulheres morreram pelo nosso direito de votar ou por causa do divórcio, e isso tem um valor imensurável. Falta muito pouca coisa para nós, no DF as mulheres já tem uma renda maior do que a do homem. Nós estamos em evidência e precisamos parar de nos marginalizar e exigir somente os direitos sem deveres, precisamos ser justas”, conclui.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui